domingo, 4 de novembro de 2012

Português - Agrup 20 (Aulas 47, 48 e 49)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS    (Agrupamento 20 – aulas 47, 48 e 49) 

Aulas 47,48 e 49 – Fazendo Consultas  -  Você sabe o que elas querem dizer? O que determina a nova portaria da Anvisa? O médico Luciano Furtado fala sobre o papel e a importância das bulas dos remédios. Agradar - e sobretudo informar - gregos e troianos. Essa é a difícil missão da Resolução nº 140, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - que estabelece as regras das bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde.  Através da sua Ouvidoria e das reclamações que chegavam ao órgão através dos mais diversos canais, a agência descobriu aquilo que já era senso comum: as bulas dos medicamentos muitas vezes não cumprem com o dever de esclarecer sobre os medicamentos e, em alguns casos, confundem mais do que informam.
Mas o que elas dizem? Quem têm o hábito de ler as bulas conhece o problema. A principal reclamação dos usuários diz respeito ao tamanho das letras. Na tentativa de colocar o maior número de informações possíveis no menor pedaço de papel, a indústria farmacêutica acaba espremendo tudo em letras miúdas.  A dona de casa, Iolanda de Castro, que o diga. A dificuldade para entender as letrinhas pequenas e a linguagem complicada já fez com que ela desistisse de ler as bulas. "Além de forçar a vista, sei que não vou entender. Se o médico receitou, tomo o remédio e pronto". No caso de dúvidas: "a gente pergunta na farmácia". A dona de casa, Maria Auxiliadora Coelho de Souza (foto ao lado) também se diz insatisfeita. "Elas são muito complicadas. Deviam ter uma linguagem mais simples para gente entender e a letra também devia ser bem maior".  Sibele Motta Costa conhece os dois lados da moeda. Com vinte anos de experiência, a farmacêutica trabalhou a maior parte do tempo na indústria de remédios e sabe que a tarefa de elaborar as bulas não é nada fácil. "A cada dia temos que colocar uma informação nova. É tanta coisa, que o jeito é espremer tudo mesmo. E, em alguns casos, são informações desnecessárias".
As dificuldades para profissionais - O problema apontado vai muito além da pura diagramação do documento. O conteúdo deixa a desejar tanto para profissionais de saúde como para os consumidores. Para os leigos, o vocabulário exageradamente técnico acaba se tornando um enigma à parte. Cria mais dúvidas do que esclarece. Para os profissionais de saúde, médicos e farmacêuticos, muitas vezes, apesar da linguagem rebuscada, o material divulgado é incompleto e superficial.  Agora, há dois anos trabalhando direto com o público em uma farmácia, Sibele concorda com as reclamações. "Muitas bulas são incompletas e não esclarecem o mínimo necessário sobre o medicamento". A profissional diz que às vezes tem que entrar em contato com as empresas para tentar esclarecer algumas dúvidas. Mas credita que, se tomadas as providências que estão sendo anunciadas, a situação deve melhorar muito.  Já o médico Luciano Furtado (foto acima) se diz satisfeito com a maior parte das bulas, apesar de concordar que em alguns casos elas são incompletas."O papel principal da bula é informar ao paciente sobre as reações adversas. E isso, a maior parte cumpre".  A farmacêutica, Cleimar Aparecida L. Esteves Reis (foto ao lado), chama atenção para outros cuidados. "A bula é uma faca de dois gumes: tem-se muita informação acaba confundindo o paciente e se tem pouca informação não esclarece as dúvidas". Para a profissional, a solução proposta pela Anvisa seria o ideal: elaborar dois documentos, um voltado para profissionais, mais técnico e completo, e outro voltado para os pacientes com uma linguagem mais acessível.  Mas Luciano aponta outra possibilidade: "Se a linguagem for simplificada cada vez mais, o paciente pode acabar tendo mais facilidade para se automedicar". Assim como a Cleimar, ele concorda que o paciente muitas vezes utiliza a bula de forma errada: busca informações para a prática da automedicação. Outros ficam impressionados com os possíveis efeitos colaterais e começam a buscar sintomas onde não existem problemas.
O que esperar da nova resolução - A nova resolução RDC 140, que veio à tona em maio de 2003, começa a trazer os primeiros resultados. O documento determina detalhadamente as informações que devem constar na bula e a melhor forma de fazê-lo. As mudanças foram feitas com base nas reclamações mais comuns entre os consumidores e profissionais. O projeto foi submetido à consulta de universidades, hospitais, órgãos de defesa do consumidor e entidades de classe, para que estas pudessem opinar na legislação.  Além disso, terminou na última semana de março, o prazo para que fabricantes de aproximadamente 600 produtos, que integram a lista de medicamentos de referência das agências, enviassem à Anvisa bulas adequadas ao novo formato. O órgão agora irá fazer a revisão dos documentos e irá disponibilizar os textos para que eles sirvam de modelo para a produção de textos dos genéricos e similares.  A Anvisa prevê que essa etapa seja finalizada até o segundo semestre de 2004. Depois disso, os fabricantes terão 180 dias para se adaptar às novas regras. Outra iniciativa da Anvisa, aprovada por profissionais, é a criação do Bulário Eletrônico - uma página na Internet com todas as bulas aprovadas pelo órgão em formato digital.  Num ponto profissional e leigo concordam se forem adotadas as mudanças previstas, ler uma bula de remédio será bem fácil. E todos saem ganhando: consumidor e profissionais.  www.acessa.com/consumidor (Débora Sereno) 06/04/04
O que são medicamentos genéricos?
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (pincípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país, podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.

O que são medicamentos similares?
Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.

O que são medicamentos de referência?
São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.

Como identificar os três tipos de medicamentos existentes no mercado brasileiro: os genéricos, os similares e os de marca?
A diferença está na embalagem. Apenas os medicamentos genéricos contêm, em sua embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que os identifica, a frase "Medicamento genérico - Lei 9.787/99". Além disso, os genéricos vão passar a ser identificado por uma grande letra "G" azul impressa sobre uma tarja amarela, situada na parte inferior das embalagens do produto. É o que estabelece a Resolução RDC nº 47, de 28 de março de 2001.

O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de marca?
Sim. O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca ou de referência. O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi submetido ao teste de bioequivalência.
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 Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Profª Claudia Rocha
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ATIVIDADE EM DUPLAS - Atividades do livro do professor

Aula 47 – Reescreva as frases abaixo, colocando em cada uma a pontuação adequada para transformá-la no tipo de frase que está especificando nos parênteses.
a) Cuidado com a moto                       ( frase exclamativa )
b) Voce aceita um sorvete       ( frase interrogativa )
c) Hoje é dia 03 de novembro  ( frase declarativa )
d) Hoje é dia 03 de novembro   ( frase interrogativa )
e) Nunca fiquei tão assustada em toda a minha vida     ( frase exclamativa )
f) Cale-se agora mesmo          ( frase imperativa )
g) Essa é que é a sua neta       ( frase declarativa )
h) Essa é que é a sua neta        ( frase interrogativa )
i) Essa é que é a sua neta     ( frase exclamativa )
j) Obedeça seu pai       ( frase imperativa )


Aula 48 – Vamos ver algumas orações e identificar:
A) Qual é o termo a respeito do qual se faz uma declaração, ou seja, o sujeito;
B) Qual é o termo que apresenta a declaração que se faz a respeito do sujeito, ou seja, o predicado.

1. Josué sentia-se cada vez mais nauseado.

2. Uma conversa franca evitaria esse acidente.

3. A falta de preparo profissional é causa de muitos acidentes.

4. Cada um tem sua posição.

5. No escritório, era grande o entra e sai. 


Aula 49 – Leia o parágrafo a seguir e resuma em três ou quatro frases as ideias básicas nele encontradas.
A lição das sanguessugas
Luis Fernando Veríssimo
Li numa revista (...) que as sanguessugas estão de volta.
Usadas há muitos anos na medicina para fazer sangrias — elas são simplesmente vermes que se atracam em animais e se alimentam do seu sangue — as sanguessugas aplicadas em humanos eram consideradas exemplos particularmente bárbaros de métodos primitivos, felizmente ultrapassados. Mas elas, aparentemente, nunca deixaram de ser usadas e agora estão voltando com prestígio redobrado. Existe um lucrativo negócio de criação de sanguessugas com um grande mercado mundial, não na medicina alternativa ou clandestina mas na terapia normal.
O Globo, agosto de 2005 – fragmento.

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