SESI / NOVO TELECURSO
/ Profª Claudia Rocha
LINGUAGEM: PORTUGUÊS (Agrupamento
20 – aulas 47, 48 e 49)
Aulas 47,48 e 49 – Fazendo
Consultas - Você sabe o que elas querem dizer? O que determina a
nova portaria da Anvisa? O médico Luciano
Furtado fala sobre o papel e a importância das bulas dos remédios. Agradar
- e sobretudo informar - gregos e troianos. Essa é a difícil missão da Resolução nº 140, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - ANVISA - que estabelece as regras das bulas
de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde. Através da sua Ouvidoria e das reclamações
que chegavam ao órgão através dos mais diversos canais, a agência descobriu
aquilo que já era senso comum: as bulas dos medicamentos muitas vezes não
cumprem com o dever de esclarecer sobre os medicamentos e, em alguns casos,
confundem mais do que informam.
Mas o que elas dizem? Quem
têm o hábito de ler as bulas conhece o problema. A principal reclamação dos
usuários diz respeito ao tamanho das letras. Na tentativa de colocar o maior
número de informações possíveis no menor pedaço de papel, a indústria
farmacêutica acaba espremendo tudo em letras miúdas. A dona de casa, Iolanda de Castro, que
o diga. A dificuldade para entender as letrinhas pequenas e a linguagem
complicada já fez com que ela desistisse de ler as bulas. "Além de forçar
a vista, sei que não vou entender. Se o médico receitou, tomo o remédio e
pronto". No caso de dúvidas: "a gente pergunta na farmácia". A
dona de casa, Maria Auxiliadora Coelho de Souza (foto ao lado) também se
diz insatisfeita. "Elas são muito complicadas. Deviam ter uma linguagem
mais simples para gente entender e a letra também devia ser bem
maior". Sibele Motta Costa
conhece os dois lados da moeda. Com vinte anos de experiência, a farmacêutica
trabalhou a maior parte do tempo na indústria de remédios e sabe que a tarefa
de elaborar as bulas não é nada fácil. "A cada dia temos que colocar uma
informação nova. É tanta coisa, que o jeito é espremer tudo mesmo. E, em alguns
casos, são informações desnecessárias".
As dificuldades para
profissionais - O problema apontado vai muito além da pura diagramação do
documento. O conteúdo deixa a desejar tanto para profissionais de saúde como
para os consumidores. Para os leigos, o vocabulário exageradamente técnico
acaba se tornando um enigma à parte. Cria mais dúvidas do que esclarece. Para
os profissionais de saúde, médicos e farmacêuticos, muitas vezes, apesar da
linguagem rebuscada, o material divulgado é incompleto e superficial. Agora, há dois anos trabalhando direto com o
público em uma farmácia, Sibele concorda com as reclamações. "Muitas bulas
são incompletas e não esclarecem o mínimo necessário sobre o medicamento".
A profissional diz que às vezes tem que entrar em contato com as empresas para
tentar esclarecer algumas dúvidas. Mas credita que, se tomadas as providências
que estão sendo anunciadas, a situação deve melhorar muito. Já o médico Luciano Furtado (foto
acima) se diz satisfeito com a maior parte das bulas, apesar de concordar que
em alguns casos elas são incompletas."O papel principal da bula é informar
ao paciente sobre as reações adversas. E isso, a maior parte cumpre". A farmacêutica, Cleimar Aparecida L.
Esteves Reis (foto ao lado), chama atenção para outros cuidados. "A
bula é uma faca de dois gumes: tem-se muita informação acaba confundindo o
paciente e se tem pouca informação não esclarece as dúvidas". Para a profissional,
a solução proposta pela Anvisa seria o ideal: elaborar dois documentos, um
voltado para profissionais, mais técnico e completo, e outro voltado para os
pacientes com uma linguagem mais acessível.
Mas Luciano aponta outra possibilidade: "Se a linguagem for
simplificada cada vez mais, o paciente pode acabar tendo mais facilidade para
se automedicar". Assim como a Cleimar, ele concorda que o paciente muitas
vezes utiliza a bula de forma errada: busca informações para a prática da
automedicação. Outros ficam impressionados com os possíveis efeitos colaterais
e começam a buscar sintomas onde não existem problemas.
O que esperar da nova
resolução - A nova resolução RDC 140, que veio à tona em maio de 2003,
começa a trazer os primeiros resultados. O documento determina detalhadamente
as informações que devem constar na bula e a melhor forma de fazê-lo. As
mudanças foram feitas com base nas reclamações mais comuns entre os
consumidores e profissionais. O projeto foi submetido à consulta de
universidades, hospitais, órgãos de defesa do consumidor e entidades de classe,
para que estas pudessem opinar na legislação.
Além disso, terminou na última semana de março, o prazo para que
fabricantes de aproximadamente 600 produtos, que integram a lista de medicamentos
de referência das agências, enviassem à Anvisa bulas adequadas ao novo formato.
O órgão agora irá fazer a revisão dos documentos e irá disponibilizar os textos
para que eles sirvam de modelo para a produção de textos dos genéricos e
similares. A Anvisa prevê que essa etapa
seja finalizada até o segundo semestre de 2004. Depois disso, os fabricantes
terão 180 dias para se adaptar às novas regras. Outra iniciativa da Anvisa,
aprovada por profissionais, é a criação do Bulário Eletrônico - uma
página na Internet com todas as bulas aprovadas pelo órgão em formato
digital. Num ponto profissional e leigo
concordam se forem adotadas as mudanças previstas, ler uma bula de remédio será
bem fácil. E todos saem ganhando: consumidor e profissionais. www.acessa.com/consumidor (Débora Sereno)
06/04/04
O que são medicamentos genéricos?
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (pincípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país, podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.
O que são medicamentos similares?
Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
O que são medicamentos de referência?
São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.
Como identificar os três tipos de medicamentos existentes no mercado brasileiro: os genéricos, os similares e os de marca?
A diferença está na embalagem. Apenas os medicamentos genéricos contêm, em sua embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que os identifica, a frase "Medicamento genérico - Lei 9.787/99". Além disso, os genéricos vão passar a ser identificado por uma grande letra "G" azul impressa sobre uma tarja amarela, situada na parte inferior das embalagens do produto. É o que estabelece a Resolução RDC nº 47, de 28 de março de 2001.
O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de marca?
Sim. O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca ou de referência. O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi submetido ao teste de bioequivalência.
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (pincípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país, podendo este ser intercambiável. O Ministério da Saúde através da ANVISA, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência, apresentados pelos fabricantes, para comprovação da sua qualidade.
O que são medicamentos similares?
Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
O que são medicamentos de referência?
São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial conhecida.
Como identificar os três tipos de medicamentos existentes no mercado brasileiro: os genéricos, os similares e os de marca?
A diferença está na embalagem. Apenas os medicamentos genéricos contêm, em sua embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que os identifica, a frase "Medicamento genérico - Lei 9.787/99". Além disso, os genéricos vão passar a ser identificado por uma grande letra "G" azul impressa sobre uma tarja amarela, situada na parte inferior das embalagens do produto. É o que estabelece a Resolução RDC nº 47, de 28 de março de 2001.
O medicamento genérico tem o mesmo efeito do medicamento de marca?
Sim. O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca ou de referência. O medicamento genérico é o único que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi submetido ao teste de bioequivalência.
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Queridos alunos... Esse material impresso é um complemento, um
resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à
leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Profª Claudia
Rocha
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ATIVIDADE EM DUPLAS - Atividades do livro do
professor
Aula 47 – Reescreva as frases abaixo,
colocando em cada uma a pontuação adequada para transformá-la no tipo de frase
que está especificando nos parênteses.
a) Cuidado com a moto (
frase exclamativa )
b) Voce aceita um sorvete (
frase interrogativa )
c) Hoje é dia 03 de novembro (
frase declarativa )
d) Hoje é dia 03 de novembro (
frase interrogativa )
e) Nunca fiquei tão assustada em toda a minha vida ( frase
exclamativa )
f) Cale-se agora mesmo (
frase imperativa )
g) Essa é que é a sua neta (
frase declarativa )
h) Essa é que é a sua neta (
frase interrogativa )
i) Essa é que é a sua neta (
frase exclamativa )
j) Obedeça seu pai (
frase imperativa )
Aula 48 – Vamos ver algumas orações e
identificar:
A) Qual é o termo a respeito do qual se faz uma declaração,
ou seja, o sujeito;
B) Qual é o termo que apresenta a declaração que se faz a
respeito do sujeito, ou seja, o predicado.
1. Josué sentia-se cada vez mais nauseado.
2. Uma conversa franca evitaria esse acidente.
3. A falta de preparo profissional é causa de muitos
acidentes.
4. Cada um tem sua posição.
5. No escritório, era grande o entra e sai.
Aula 49 – Leia o parágrafo a seguir e resuma
em três ou quatro frases as ideias básicas nele encontradas.
A lição das sanguessugas
Luis Fernando Veríssimo
Li numa revista (...) que as sanguessugas estão de volta.
Usadas há muitos anos na medicina para fazer sangrias — elas
são simplesmente vermes que se atracam em animais e se alimentam do seu sangue
— as sanguessugas aplicadas em humanos eram consideradas exemplos
particularmente bárbaros de métodos primitivos, felizmente ultrapassados. Mas
elas, aparentemente, nunca deixaram de ser usadas e agora estão voltando com
prestígio redobrado. Existe um lucrativo negócio de criação de sanguessugas com
um grande mercado mundial, não na medicina alternativa ou clandestina mas na
terapia normal.
O Globo, agosto de 2005 – fragmento.