SESI / NOVO TELECURSO
/ Profª Claudia Rocha
LINGUAGEM: PORTUGUÊS (Agrupamento 03 - Aula 05, 06 e 07)
Aulas 05, 06 e 07 – Mas eu
não disse nada disso! Na aula passada, vimos algumas palavras como: motorista /
frentista / motorista, palavras estas que terminam –ista, indicam alguém que
age, trabalha, opera, executa, realiza; alguém que faz alguma coisa. Essa
terminação das palavras aqui apontadas de chamam sufixo, pelo fato de virem
colocadas no final da palavra. Temos muitos outros nomes de profissão
terminados em –ista, por exemplo, eletricista,
maquinista, recepcionista, taxista artista... Há ainda outras terminações
(sufixos) usadas para formar nomes de profissões. Veja, por exemplo, as
palavras que terminam em –or (vendedor,
escritor, contador), -ante, -ente, inte
(gerente, escrevente), -eiro
(torneiro, engenheiro, ferramenteiro) e –ário
(operário, escriturário). A primeira parte da palavra é chamada de raiz e a segunda parte é o já conhecido
sufixo. Podemos formar muitas palavras
com a mesma raiz e com o mesmo sufixo. Veja estes exemplos:
MESMA RAÍZ BANCOà
bancário, banqueiro JORNALà jornaleiro,
jornalista
MESMO SUFIXO –EIROà
pedreiro, engenheiro –ÁRIOà operário,
empresário.
Os artigos são palavras que vêm antes dos
substantivos para determiná-los ou indeterminá-los. – Vi uma pessoa saindo de casaà uma: idéia imprecisa, indeterminada – Olha! É a empregada! à a: idéia determinada, definida, pois já se sabe que é a pessoa;
assim teremos os artigos definidos: o, a, as, os e os artigos indefinidos: um,
uma, uns, umas. O numeral acompanha
o substantivo dando-lhe idéia de
quantidade, ordem, multiplicação ou fração, Os numerais podem ser: cardinais – quando indicam quantidade:
um, sete, cem; ordinais – quando
indicam ordem: primeiro, sétimo, centésimo; multiplicativos – quando indicam multiplicação: o dobro, o triplo e
fracionários – quando indicam
divisão; um meio, um quarto. Interessante lembrar que há outros casos de
numerais como a palavra zero, as
palavras ambos e todas as que designam
conjunto de seres: par, dezena, dúzia,
década, grossa, milheiro e outras. Palavras exaltadas, frases duras,
linguagem agressiva, falando assim podem-se cometer um grande equivoco,
provocando um sério desentendimento. Aliás é muito importante ter cuidado antes
de ler ou escrever, não se deixe levar por idéias apressadas, julgamentos e
conclusões precipitados. Em caso assim, a língua só arranja confusão. Equívocos
sempre acontecem, como por exemplo: quando alguém fala difícil e quem está
ouvindo não entende; quando alguém fala do que não entende e quem ouve fica na
mesma; quando alguém ouve uma coisa e entende outra e quando alguém usa uma
palavra que numa região significa uma coisa e noutra região significa outra. A
ortografia é o jeito considerado certo de se escrever as palavras,. Muita gente
reclama da ortografia, diz que é difícil, que não se pode conhecer a escrita
certa de todas as palavras de nossa língua, que nunca vai escrever certo e por
aí afora. Bobagem, idéia apressada e conclusão precipitada, a gente pode
conhecer ortografia sim! Primeiro porque os dicionários estão por aí. É só
procurar e aprender a palavra certa. Xarope
é com x ou ch? Ajeitar é com g ou j?. A gente também aprende ortografia porque está sempre observando
e guardando na memória a forma de muitas palavras. Vamos fazem então agora um
ditado para constatar o que digo: ___________, ___________, ___________,
___________, ___________, ___________, ___________, ___________ e ___________.
Viu como você sabe, essas e muitas outras palavras já estão fotografadas em
nossa memória. Agora é só começar a fotografar novas palavras. Observe agora a
seguinte fase: “não vem com esperteza
pra cima de mim, não!”, esperteza se escreve com z da mesma forma que fraqueza, tristeza, clareza, moleza e beleza.
É fácil saber porque se pega a base: esperto, certo, mole, nobre e põe-se o
sufixo –eza no final. Tudo pronto e
tudo com z: esperteza, certeza,
moleza e nobreza. Às vezes em lugar de – eza
aparece –ez. Mesma coisa. Raízes:
tímido, rápido, estúpido, viúvo. É só formar timidez, rapidez, estupidez e
viuvez. Assim você reparou que a formação de palavras também ajuda a conhecer
ortografia. Não é preciso ter medo dela, a ortografia não existe para
envergonhar ou humilhar alguém. Se você errar (e todo mundo pode errar em
ortografia), tudo bem! Vai em frente: aprenda, concerte e passe a escrever
certo. A ortografia pode ter lá sua importância, mas o essencial mesmo é
aprender. Nunca esqueça: escrever, dizer o que sente e pensa por escrito é
muito, mas muito, mas importante!
Nestas aulas muitas
coisas foram vistas e ditas. Como algumas palavras de nossa língua são
formadas: os sufixos “democrático” criando profissões e profissionais, até
mesmo a ortografia, com a ajuda do dicionário e da observação não é coisa para
assustar ou envergonhar ninguém. Também nos divertimos com algumas bem –
humoradas situações de equívoco causado pela língua. A mais importante, porém,
é que pudemos perceber que a língua, quando não é controlada com inteligência e
bom senso, podem provocar injustiças, julgamentos errados, sérios
desentendimentos entre as pessoa. Isto não constrói nada e acaba gerando muita
violência. A mesma língua que agride também agrada; mas pode agradar de forma
humilhante e bajuladora, inferiorizando quem a utiliza desta maneira e
incentivando a arrogância de outras de outras pessoas. É hora de refletir que
em situações de equívoco, podemos e devemos utilizar a língua com confiança e
firmeza. E sempre de forma controlada e educada, procurando o entendimento, o
acordo, nunca o confronto, a ofensa e o conflito. A língua é um poderoso
instrumento que temos. É uma pena desperdiçá-la contra, quando ela é bela e
eficaz a favor. A língua a favor, a língua pró, é a língua dos escritores e
poetas, língua de beleza e sentimento. Não devemos esquecê-la. Melhor ainda,
devemos procurá-la nos livros, para poder encontrar versos com estes, como do
gaúcho Mário Quintana: “Quem faz um poema
abre uma janela. Respira, tu que estas numa cela abafada, esse ar que entra por
ela. Por isso é que os poemas têm ritmo – para que possas profundamente
respirar. Quem faz um poema salva um afogado.”
Queridos alunos... Esse material impresso é um complemento, um
resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura
dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”.
Lembre-se: Não deixe para o amanhã o que se pode fazer hoje. Um grande abraço.
Profª Claudia Rocha.
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REDAÇÃO NO AR Aluno(a): __________________________
Agora é com você!
Escolha um dos três temas abaixo o assinalando e escrevendo sobre:
- ( ) A agressividade das pessoas
- ( ) A submissão diante da agressividade e da superioridade arrogante.
- ( ) A firmeza nas atitudes diante da agressividade.
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