domingo, 4 de novembro de 2012

Português - Agrup 03 (Aulas 05, 06 e 07)


SESI / NOVO TELECURSO  /  Profª Claudia Rocha  
LINGUAGEM: PORTUGUÊS      (Agrupamento 03 - Aula 05, 06 e 07) 

Aulas 05, 06 e 07 – Mas eu não disse nada disso! Na aula passada, vimos algumas palavras como: motorista / frentista / motorista, palavras estas que terminam –ista, indicam alguém que age, trabalha, opera, executa, realiza; alguém que faz alguma coisa. Essa terminação das palavras aqui apontadas de chamam sufixo, pelo fato de virem colocadas no final da palavra. Temos muitos outros nomes de profissão terminados em –ista, por exemplo, eletricista, maquinista, recepcionista, taxista artista... Há ainda outras terminações (sufixos) usadas para formar nomes de profissões. Veja, por exemplo, as palavras que terminam em –or (vendedor, escritor, contador), -ante, -ente, inte (gerente, escrevente), -eiro (torneiro, engenheiro, ferramenteiro) e –ário (operário, escriturário). A primeira parte da palavra é chamada de raiz e a segunda parte é o já conhecido sufixo. Podemos formar muitas palavras com a mesma raiz e com o mesmo sufixo. Veja estes exemplos:
MESMA RAÍZ BANCOà bancário, banqueiro JORNALà jornaleiro, jornalista
MESMO SUFIXO –EIROà pedreiro, engenheiro –ÁRIOà operário, empresário.
Os artigos são palavras que vêm antes dos substantivos para determiná-los ou indeterminá-los. – Vi uma pessoa saindo de casaà uma: idéia imprecisa, indeterminada – Olha! É a empregada! à a: idéia determinada, definida, pois já se sabe que é a pessoa; assim teremos os artigos definidos: o, a, as, os e os artigos indefinidos: um, uma, uns, umas. O numeral acompanha o substantivo dando-lhe idéia de quantidade, ordem, multiplicação ou fração, Os numerais podem ser: cardinais – quando indicam quantidade: um, sete, cem; ordinais – quando indicam ordem: primeiro, sétimo, centésimo; multiplicativos – quando indicam multiplicação: o dobro, o triplo e fracionários – quando indicam divisão; um meio, um quarto. Interessante lembrar que há outros casos de numerais como a palavra zero, as palavras ambos e todas as que designam conjunto de seres: par, dezena, dúzia, década, grossa, milheiro e outras. Palavras exaltadas, frases duras, linguagem agressiva, falando assim podem-se cometer um grande equivoco, provocando um sério desentendimento. Aliás é muito importante ter cuidado antes de ler ou escrever, não se deixe levar por idéias apressadas, julgamentos e conclusões precipitados. Em caso assim, a língua só arranja confusão. Equívocos sempre acontecem, como por exemplo: quando alguém fala difícil e quem está ouvindo não entende; quando alguém fala do que não entende e quem ouve fica na mesma; quando alguém ouve uma coisa e entende outra e quando alguém usa uma palavra que numa região significa uma coisa e noutra região significa outra. A ortografia é o jeito considerado certo de se escrever as palavras,. Muita gente reclama da ortografia, diz que é difícil, que não se pode conhecer a escrita certa de todas as palavras de nossa língua, que nunca vai escrever certo e por aí afora. Bobagem, idéia apressada e conclusão precipitada, a gente pode conhecer ortografia sim! Primeiro porque os dicionários estão por aí. É só procurar e aprender a palavra certa. Xarope é com x ou ch? Ajeitar é com g ou j?. A gente também aprende ortografia porque está sempre observando e guardando na memória a forma de muitas palavras. Vamos fazem então agora um ditado para constatar o que digo: ___________, ___________, ___________, ___________, ___________, ___________, ___________, ___________ e ___________. Viu como você sabe, essas e muitas outras palavras já estão fotografadas em nossa memória. Agora é só começar a fotografar novas palavras. Observe agora a seguinte fase: “não vem com esperteza pra cima de mim, não!”, esperteza se escreve com z da mesma forma que fraqueza, tristeza, clareza, moleza e beleza. É fácil saber porque se pega a base: esperto, certo, mole, nobre e põe-se o sufixo –eza no final. Tudo pronto e tudo com z: esperteza, certeza, moleza e nobreza. Às vezes em lugar de – eza aparece –ez. Mesma coisa. Raízes: tímido, rápido, estúpido, viúvo. É só formar timidez, rapidez, estupidez e viuvez. Assim você reparou que a formação de palavras também ajuda a conhecer ortografia. Não é preciso ter medo dela, a ortografia não existe para envergonhar ou humilhar alguém. Se você errar (e todo mundo pode errar em ortografia), tudo bem! Vai em frente: aprenda, concerte e passe a escrever certo. A ortografia pode ter lá sua importância, mas o essencial mesmo é aprender. Nunca esqueça: escrever, dizer o que sente e pensa por escrito é muito, mas muito, mas importante!
Nestas aulas muitas coisas foram vistas e ditas. Como algumas palavras de nossa língua são formadas: os sufixos “democrático” criando profissões e profissionais, até mesmo a ortografia, com a ajuda do dicionário e da observação não é coisa para assustar ou envergonhar ninguém. Também nos divertimos com algumas bem – humoradas situações de equívoco causado pela língua. A mais importante, porém, é que pudemos perceber que a língua, quando não é controlada com inteligência e bom senso, podem provocar injustiças, julgamentos errados, sérios desentendimentos entre as pessoa. Isto não constrói nada e acaba gerando muita violência. A mesma língua que agride também agrada; mas pode agradar de forma humilhante e bajuladora, inferiorizando quem a utiliza desta maneira e incentivando a arrogância de outras de outras pessoas. É hora de refletir que em situações de equívoco, podemos e devemos utilizar a língua com confiança e firmeza. E sempre de forma controlada e educada, procurando o entendimento, o acordo, nunca o confronto, a ofensa e o conflito. A língua é um poderoso instrumento que temos. É uma pena desperdiçá-la contra, quando ela é bela e eficaz a favor. A língua a favor, a língua pró, é a língua dos escritores e poetas, língua de beleza e sentimento. Não devemos esquecê-la. Melhor ainda, devemos procurá-la nos livros, para poder encontrar versos com estes, como do gaúcho Mário Quintana: “Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estas numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo – para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado.”


Queridos alunos...  Esse material impresso é um complemento, um resumo bem sintetizado que preparei para vocês. É de extrema importância à leitura dos textos do livro “Novo TELECURSO – PORTUGUÊS – Ensino Fundamental”. Lembre-se: Não deixe para o amanhã o que se pode fazer hoje.          Um grande abraço.              
Profª Claudia Rocha.
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REDAÇÃO NO AR                  Aluno(a): __________________________

Agora é com você! Escolha um dos três temas abaixo o assinalando e escrevendo sobre:

  1. (    ) A agressividade das pessoas
  2. (    ) A submissão diante da agressividade e da superioridade arrogante.
  3. (    ) A firmeza nas atitudes diante da agressividade.

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